Teixeira de Freitas não tem mais hospital — tem um cemitério de promessas. O médico-prefeito, Dr. Marcelo Belitardo, que deveria ser o curandeiro do povo, virou o administrador do colapso. A parceria com o Instituto Sete Ladrões parece saída de um roteiro policial: muito dinheiro, pouco remédio e nenhuma explicação.
💸 O contrato que dói mais que injeção sem anestesia
São cerca de R$ 8 milhões por mês pagos ao misterioso instituto. A população sofre, mas os cofres municipais emagrecem com saúde. Postos sem gaze, pacientes sem atendimento, e médicos que viraram fantasmas, desaparecendo das escalas por falta de pagamento.
🕵️♀️ Sete sombras, sete mistérios
Quem são eles? Dizem que aparecem nas reuniões de jaleco e terno, misturando contabilidade e truques de mágica. Cada um com uma “especialidade”: Dr. Desvio, Doutora Nota Fria, Senhora Licitação, Dr. Gasolina, Madame IPTU, Doutor Escândalo dos Combustíveis e, claro, Dr. Larápio Marmelada, o “cirurgião-mor das verbas desaparecidas”.
🩺 Enquanto isso, no hospital…
As macas quebradas e as paredes mofadas contam histórias de abandono. “Aqui, só a vergonha tem estoque garantido”, desabafou uma técnica de enfermagem, exausta e descrente.
💀 Conclusão: o paciente é o povo
A saúde pública de Teixeira de Freitas foi diagnosticada com falência múltipla dos órgãos — e o principal órgão afetado é a honestidade da gestão. O povo sangra, o prefeito se defende, e o Instituto fatura. Fim de novela? Ainda não. O capítulo seguinte se chama: “Operação Federal à vista.”
Por Redação.
